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Pois é sempre agradavel e interessante ver estes animais, que já não se vêm com tanta frequencia como noutros tempos. Mas quem visite o concelho de Carrazeda de Ansiães, ainde consegue ver alguns bovinos nas pastagens.
Pois é sempre agradavel e interessante ver estes animais, que já não se vêm com tanta frequencia como noutros tempos. Mas quem visite o concelho de Carrazeda de Ansiães, ainde consegue ver alguns bovinos nas pastagens.
E foi assim a noite do último dia da VIII TerraFlor. Todos os grupos estam de parabéns, pois estiveram muito bem em palco e animação e alegria foi coisa que não faltou.
Para ver todos os momentos registados aqui no blogue da VIII TerraFlor clique aqui.
Como referi na postagem anterior (Vila Flor - VIII TerraFlor (Dia 15 à Noite)),, no 2.º dia da TerraFlor, não me dirigi ao Recinto da Feira, bem como no 3.º dia, mas segundo me constou o 3.º dia foi o dia Grande, a subida ao palco dos “Xutos e Pontapés”, atraiu um grande numero de pessoas.
E dia 18 de Julho seria então o último dia da TerraFlor, com um dia recheado de actividades. Segundo o cartaz às 7:00 horas da manha haveria Largada de Perdizes na ZCA do Nabo, mas como era muito cedo, não estava nos meus planos acompanhar esta actividade, embora até tivesse certa curiosidade, quem sabe no próximo ano caso se repita não vá até ao Nabo para assistir à largada de perdizes.
De seguida regressei a casa, pois à noite tinha que estar presente na Noite TerraFlor, pois a noite iria ser abrilhantada com grupos da terra, o que me agrada bastante e além disso não podia deixar de estar presente, uma vez que um desses grupos seria o Grupo de Danças e Cantares de Vila Flor, do qual a minha filha mais velha faz parte.
Entretanto ouvia-se já as vozes e os sons dos instrumentos do Rancho Folclórico de Freixiel, sendo o primeiro grupo a subir ao palco. Dirigi-me então para junto do palco o mais próximo possível, afim de poder apreciar aprecia-los, bem como fazer umas fotografias dos mesmos e filma-los. Embora as suas músicas já sejam bem conhecidas por mim, tendo-os visto a actuar bem recentemente no 1.º Festival de Folclore em Freixiel, é sempre agradável ouvi-los de novo.
Depois do Rancho de Freixiel deixar o palco, foi a vez de subir ao palco o Grupo de Danças e Cantares de Vila Flor, um grupo bem alegre, que para além das suas canções já bem conhecidas, apresentou uma nova intitulada: “A Ribeira Vaia Cheia”.
Depois de terminarem, entrou em palco pela primeira vez a enfrentar o publico um Grupo de crianças, onde a minha filha também estava presente, tendo andado algum tempo a serem treinadas por alguns elementos do Grupo de Danças e Cantares de Vila Flor, a fim de estarem preparados para actuarem na Noite TerraFlor.
Depois de terminarem subiu ao palco um jovem poeta, sendo já habitual ouvi-lo nalguns dos eventos realizados em Vila Flor, com um poema alusivo a Vila Flor.
Entretanto, como ainda não tinha visitado o Pavilhão Principal, onde está marcante o Azeite e o Vinho, dirigi-me a este, onde logo à entrada deparei com duas oliveiras e alguns produtos da terra, onde não faltava o vinho. Percorri então todo o pavilhão, embora já ouve-se alguns espaços fechados, pois já era quase meia-noite, ainda pude apreciar alguns produtos e falar com alguns produtores.
De seguida regressei novamente junto ao palco, onde ainda o Grupo de Musica Tradicional da Associação Cultural de Vila Flor, continuava a actuar. Embora já houve-se um número reduzido de pessoas a ouvi-los, continuavam a sua actuação, terminando com o fado "A Lenda da Fonte".
Estava assim a chegar ao fim a VIII TerraFlor, mas ainda havia algo porque esperar, não o habitual sorteio de uma scooter como tem acontecido em anos anteriores, mas o sorteio de um Cabaz de Produtos Regionais, rondando os 300 euros.
Foi assim que terminou mais uma Edição da TerraFlor, ficando assim a aguardar a próxima edição.
Assim que tiver oportunidade serão colocados aqui no blogue alguns vídeos com alguns dos momentos vividos nesta VIII TerraFlor.
Freixiel é uma aldeia do concelho de Vila Flor, onde história não falta, é uma boa razão para voltar à aldeia para conhecer melhor a sua história e património.
Bom mas o motivo desta postagem é a Forca de Freixiel: Segundo a história, a Forca de Freixiel, executou penas de morte ordenadas pelo rei até meados do século XIX. Reconhecida como Imóvel de Interesse Público pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), é um exemplar único em Portugal do tempo da pena de morte.
Como nunca a tinha visitado, não sabia a sua localização, mas não foi difícil encontra-la, pois desde a aldeia até ao alto da colina onde se encontra, não falta sinalização indicadora da mesma. Depois de deixar a Igreja segue-se por uma estreita estrada até ao alto da colina. Fiquei admirado pela existência de uma estrada em paralelo e o local envolvente estar muito bem conservado, desde limpeza do espaço envolvente, iluminação, existência de painéis informativos que explicam aos visitantes a evolução da forca ao longo dos tempos em que a pena capital era executada em Portugal e ainda a existência de um painel com uma vista panorâmica da aldeia onde enumera e explica todo o património da mesma e indica a sua localização.Perto deste local, há um lugar denominado “Fiéis de Deus” , onde seriam sepultados os executados na forca, por não poderem ser enterrados na igreja, nem no adro.
Diz-se porém que salvo em revoltas ou guerras civis a forca era muito pouco utilizada, pois as penas eram atribuídas pela comarca, evitando assim os abusos de poder.
Acesso: Aqueles que queiram visitar o local deverão seguir a EN 314 de Vila Flor para Abreiro, cruzamento à esquerda para Freixiel. Entra-se na aldeia em direcção à Igreja e por trás desta segue-se uma estreita estrada em paralelo até uma colina onde se encontra a Forca.