quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Seixo de Manhoses – Santa Cecíla

Seixo de Manhoses, fica a 6 km de Vila Flor e é uma das aldeias maiores do concelho, com 501 habitantes. Nesta freguesia existe o Santuário da Santa Cecília, onde se realiza a festa em honra da mesma no último fim de semana de Agosto. 
A esta romaria recorre um grande número de pessoas do concelho e concelhos vizinhos, uma vez que nesta altura há muitos emigrantes que vem passar férias as suas terras.
À entrada do Santuário encontra-se uma linda imagem do Cristo Rei, dando assim as boas vindas a quem o visita.
O Santuário, fica situado no planalto do Concieiro a Poente da aldeia, a 700 de altitude. É um óptimo miradouro e um belo lugar de lazer. É também lugar procurado por muita gente ao longo de todo o ano pela existência de um restaurante. A capela existente no meio do recinto, é de uma beleza esplêndida. Sabe-se que a primeira capela deste lugar data do século XVII, sendo depois substituída pela actual .
A Lenda de Santa Cecília
Conta-se que há muitos, muitos anos, andando um pastor a aguardar o seu rebanho ouviu os seus cães a ladrar muito. Dirigiu-se para o lugar onde eles estavam para saber qual o motivo de tanto ladrar. Viu então uma linda Senhora numa silveira. Era Santa Cecília. Veio ao povo dar a notícia. Trouxeram a Santa para a Igreja do Seixo, mas ela, no dia seguinte apareceu novamente no mesmo lugar. Isto repetiu-se algumas vezes e, então, os habitantes do Seixo resolveram construir, em sua honra, uma pequena capela no lugar que ela tinha escolhido para aparecer. Os habitantes de Carvalho-de-Egas achavam que a Santa lhes pertencia e chegaram até a rouba-la. Houve então uns pequenos conflitos entre a gente das duas localidades, mas a Santa acabou por ficar a pertencer ao Seixo, visto ter sido encontrada por um pastor de cá. Assim nasceu a fé e devoção que o povo do Seixo de Manhoses dedica a esta Milagrosa Santa que é a padroeira da música.
No cimo de uma enorme fraga encontra-se também um nicho muito lindo da Santa Cecília.
Atravessando a estrada para o outro lado do santuário encontra-se uma fonte, com um engenho de bombear a água, bastante interessante.
Visite Seixo de Manhoses e a Santa Cecília, no concelho de Vila Flor.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Panorâmicas de Vila Flor

Mais uma subida no dia 24 de Janeiro à Serra do Facho em Vila Flor, permitiu-me fazer umas panorâmicas desta linda vila do Nordeste Transmontano.




sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Pelourinho Vilas Boas

Pelourinho que se ergue no centro da aldeia guarda a história dos tempos em que Vilas Boas foi vila e sede de concelho, desde o séc. XIV até 1836.                                                                                  É um pelourinho do século XVII erguido sobre um soco quadrangular com três degraus. A coluna, com base também quadrangular, tem o fuste chanfrado a toda a altura até quase ao topo, onde existem quatro saliências cantonais, terminando o fuste em secção quadrada.  O remate, paralelepipédico, inicia-se com uma sucessão molduras sobrepostas e ostenta colunelos nos ângulos; mostra numa das faces as armas de Portugal e nas outras decoração ilegível.

pelorinho vilas boas 2g
Imagem no mapa

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Relógio de Sol em Codeçais


Na torre da Igreja de Codeçais, Concelho de Carrazeda de Ansiães, encontra-se um Lindo relógio de sol.
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O relógio de sol, surge como o primeiro instrumento de medida do tempo.
Foram os povos do antigo Egípto e Mesopotâmia, quem primeiro dividiram o dia em 24 horas. Podemos considerar que foram os Egípcios o primeiro povo que assumiu como cultura, o problema da medição do tempo e cerca de 3500 anos AC construiram os primeiros obliscos (gnómons) que, colocados em lugares estratégicos, projectavam a sua sombra e esta ao mover-se ao longo do dia, formava uma espécie de quadrante que permitia efectuar a divisão do tempo. Surge assim, o relógio de sol, como primeiro instrumento de medição do tempo.

Em Portugal, encontramos ainda alguns exemplares por todo o país e na maioria dos casos, em aldeias, tal e qual como em Codeçais. Tinham como função principal a regulação da divisão da rega entre os terrenos da aldeia.

Em alguns locais, pessoas de costumes antigos, continuam a utilizá-los para este fim.

Embora nos dias de hoje a sua utilidade seja meramente decorativa, ela já foi/ou terá sido de grande utilidade na medição/organização do tempo, “guiando” o tempo disponível para as tarefas diárias dos seus habitantes.

Panorâmicas de Sampaio 1






segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Esculturas Naturais em Codeçais

Num dos meus passeios, por terras de Codeçais no conçelho de Carrazeda de Ansiães, descobri magníficas esculturas, feitas pela propria natureza, sem qualquer intervensão humana.















É realmente belo aquilo que a natureza consegue fazer!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Pastagem Natural em Terras de Moncorvo Raça Mirandesa

Ao passar pela Qtª Branca no Larinho, na estrada que liga Moncorvo a Carviçais, chamou-me à atenção estes lindos animais de raça mirandesa.
Apesar de ser raça oriunda da região trasmontana, os bovinos mirandeses estão já espalhadas por várias explorações de norte a sul do país.
A carne de bovino mirandês é a base da "posta à mirandesa", iguaria da cozinha nordestina. Apesar da qualidade, por vezes é difícil abastecer o mercado, em expansão fora das fronteiras do Solar da raça.
Carne muito saborosa e suculenta. A carne destes animais é bastante utilizada na cozinha tradicional desta região, sendo de destacar a muito afamada posta mirandesa, que é uma forma de grelhar carne cujo único tempero é o sal, apenas para realçar o excelente sabor da carne. Frequente é também o consumo sob a forma de vitela assada no forno, bifes à Alto Douro e vitela entronchada à transmontana. As restantes peças, menos nobres, são consumidas noutros pratos tradicionais da cozinha regional e nacional, designadamente no cozido nortenho e no cozido à portuguesa e em estufados vários.

Por terras de Moncorvo também se come uma bela posta à mirandesa, pois vale a pena passar em Carviçais no Restaurante "O Artur", onde a especialidade é a Posta à Mirandesa.