sexta-feira, 24 de abril de 2009

Escola Primaria de Sampaio

Foi aquí, nesta escola, que aprendi a ler e a escrever, que frequentei desde a 1.ª classe à 4.ª classe. Ainda recordo com saudades o tempo que passei na companhia de professores e colegas, trabalhos realizados, brincadeiras no pátio e recinto da escola. Que saudades dos companheiros, das brincadeiras e da professora Anabela! Recordo também aqueles dias de chuva, em que eu ia para a escola a pé, pelo caminho desde a Quinta onde morava até chegar à escola.
Ainda guardo alguns livros da escola primaria, trabalhos feitos na escola e um livrinho de histórias que me foi oferecido pela professora Anabela.
É com saudades e tristeza que olho para a escola onde aprendi a ler e a escrever, saudades pelos bons momentos que alí passei na companhia de colegas e professores, tristeza por se encontrar ao abandono. Que tristeza, ver a erva crescer naquele recinto, não haver meninos a correr para não a deixar crescer. Esta postagem é dedicada a todos os alunos e professores que por esta escola passaram.

3 comentários:

Anónimo disse...

Que saudades rever a nossa Escolinha! Como cresceram a austrália da entrada e a oliveira! Gostei tanto de trabalhar nela! Já estive em inúmeras escolas, tive centenas de alunos, mas em Sampaio foram seis anos especiais e inesquecíveis. Apaixonei-me pela vossa terra e gentes maravilhosas e, convosco, cada dia de trabalho era um prazer! Já não está lá o nosso jardim sempre tão bem cuidado e que o sr. Inspector gostava de parar para ver. A nossa horta atrás que servia para dar aulas de Matemática bem concretizadas... E também aprendi tantas coisas com os meus meninos: a fazer queijo e requeijão, a adoçar e curtir azeitonas, alcaparras, descascar amêndoas que eu nem conhecia aquela casca que têm antes da dura, a pendurar tabaco que nunca tinha visto, vi como se faz o azeitinho tão bom... tenho saudades dos espargos, dos míscaros e das sanchas... Aí tudo era bom! Tanto que cá, por me ouvirem falar de Trás-os-Montes com tanto carinho, pensam que sou transmontana. E sou, fiquei transmontana de coração. Com os meus meninos, sinto que havia muito mais do que a relação professora/alunos. Acho que se criou uma cumplicidade e amizade enormes. Por isso, inda hoje os tenho a todos no coração, sem excepção.
Um abraço bem apertadinho para os meus meninos e um obrigada a todas as pessoas que me acolheram tão bem.
Anabela Sá

Anónimo disse...

sim senhora jorge fizeste um belo trabalho, acredita k até chorei ao ver as fotos, por ter encontrado a prof anabela que a pesar d tudo é a nossa prof anabela que nos dava reguadas mas em fim, tudo passa, n nos keria mal e eu até recordo todos os momentos com saudades, apesar de n termos andado na mesma turma somos da mesma terra, e passamos pela mesma escola e prof. desde já dou t os meus parabens pelo k fizeste. susana

Fernando Peneiras disse...

Bom trabalho Jorge, compreendo a tua tristeza, quantas vezes isto acontece, mas é pena. Gostei destes teus trabalhos, continua. Um abraço.