Ave turquesa e de boa ventura
No Sabor do peixe e da contrafacção
Súbita flecha entre as árvores
A morrer na enchente com o sonho
Submerso na esteira do rio-pântano
Guarda-rios fiscal de farda e boné azul
Subornado e pressionado na fronteira
Circulatória dos ventrículos do rio
Retarda um rancor pelos órgãos
e pelas igrejas submersas por
soldados de linhas direitas
Aguarda pela recapitulação das aves
Porque uma barragem é mais uma falha
Da natureza do que um edifício perpétuo
É a infusão do homem pelo cimento
Na sua lenta eutrofização
Poema: Tiago Patrício ( Revista de Poesia Saudad vol. 11)
No Sabor do peixe e da contrafacção
Súbita flecha entre as árvores
A morrer na enchente com o sonho
Submerso na esteira do rio-pântano
Guarda-rios fiscal de farda e boné azul
Subornado e pressionado na fronteira
Circulatória dos ventrículos do rio
Retarda um rancor pelos órgãos
e pelas igrejas submersas por
soldados de linhas direitas
Aguarda pela recapitulação das aves
Porque uma barragem é mais uma falha
Da natureza do que um edifício perpétuo
É a infusão do homem pelo cimento
Na sua lenta eutrofização
Poema: Tiago Patrício ( Revista de Poesia Saudad vol. 11)
Fotografia: Rio sabor, junto à Ponte no Concelho de Torre de Moncorvo
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