Lembras-me águias-reais
Deslizas tão... indolente,
...Saudades cada vez mais
Deste rio desta... gente.
No teu espelho de... água
Onde me delicio a rigor,
Apenas me fica a mágoa
Não te ver mais vezes...Sabor
Em ti, deito o meu olhar
E ao descansar no teu leito,
Quanto mais me aproximar
Mais tu te colocas a preceito.
Cresce em mim a... ansiedade
Em ti... coloco o meu peito,
Este rio de... saudade
Lembra-me um amor-perfeito.
As tuas águas deveriam ser livres
Passam calmas e silenciosas,
Ultrapassam pequenos declives
Nas imensidões... invernosas.
Nas tuas margens... verdejantes
Olho tudo em teu... redor,
E as papoilas... saltitantes
Lembram-me o meu amor.
Quando te ouço cantar
Imagino-te uma sereia
Que vontade... de te amar
Que saudade da minha aldeia
Deslizas tão... indolente,
...Saudades cada vez mais
Deste rio desta... gente.
No teu espelho de... água
Onde me delicio a rigor,
Apenas me fica a mágoa
Não te ver mais vezes...Sabor
Em ti, deito o meu olhar
E ao descansar no teu leito,
Quanto mais me aproximar
Mais tu te colocas a preceito.
Cresce em mim a... ansiedade
Em ti... coloco o meu peito,
Este rio de... saudade
Lembra-me um amor-perfeito.
As tuas águas deveriam ser livres
Passam calmas e silenciosas,
Ultrapassam pequenos declives
Nas imensidões... invernosas.
Nas tuas margens... verdejantes
Olho tudo em teu... redor,
E as papoilas... saltitantes
Lembram-me o meu amor.
Quando te ouço cantar
Imagino-te uma sereia
Que vontade... de te amar
Que saudade da minha aldeia
Poema de Fernando Silva
Fotografia: Rio Sabor na Foz do Sabor no concelho de Torre de Moncorvo
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