No dia 22 de Março a procura foi por terras de Sampaio, pois já algum tempo que andava a pensar em dar um passeio até ao Cabeço de S. Pedro e Santa Cruz localizados entre Sampaio e Lodões, já há um ano atrás o tentei fazer, mas como já sai de casa bastante tarde, não tive tempo para lá ir, limitei-me a fazer umas fotografias junto ao Ribeiro de Roios.
Domingo, 22 de Março, depois de almoçar em casa dos meus pais em Sampaio, sai à procura de mais uma aventura, segui o caminho que passa pelo cemitério da aldeia em direcção ao Ribeiro de Roios com destino ao Cabeço de S. Pedro e Santa Cruz.
Domingo, 22 de Março, depois de almoçar em casa dos meus pais em Sampaio, sai à procura de mais uma aventura, segui o caminho que passa pelo cemitério da aldeia em direcção ao Ribeiro de Roios com destino ao Cabeço de S. Pedro e Santa Cruz.
Chegando ao Ribeiro de Roios, tive que subir até lá, por meio de giestas, carrascos e estevas, perdi algum tempo fotografando algumas flores de esteva que já estavam floridas, chamando-me a atenção alguns insectos no seu interior.
Quando dei por mim estava junto ao Cabeço de S. Pedro, dei a volta procurando um acesso melhor que me permitisse lá subir. Fiquei fascinado pela sua altura e a paisagem que se avista deste lugar.
Depois de tirar algumas fotografias panorâmicas à aldeia de Sampaio e ao próprio Cabeço, dirigi-me então para o Cabeço da Santa Cruz. Segui por meio de um estacal e amendoeiral até lá chegar, tendo ainda tempo para fazer uns macros das amêndoas novas nas amendoeiras.
Foi difícil o acesso ao cabeço, tive que passar por meio de carrascos e subir as fragas que o compõem.
Depois de algum esforço para conseguir lá subir, lá estava eu junto à Cruz de madeira que ali esta de pé há longos anos. Achei curioso como se consegue manter de pé aquela cruz de madeira durante tanto tempo. No centro da cruz tem um coração trabalhado em ferro, ao fundo tem uma chapa com bicos aguçados espetada na madeira.
Eram já seis da tarde quando regressei a casa.
Quando dei por mim estava junto ao Cabeço de S. Pedro, dei a volta procurando um acesso melhor que me permitisse lá subir. Fiquei fascinado pela sua altura e a paisagem que se avista deste lugar.
Depois de tirar algumas fotografias panorâmicas à aldeia de Sampaio e ao próprio Cabeço, dirigi-me então para o Cabeço da Santa Cruz. Segui por meio de um estacal e amendoeiral até lá chegar, tendo ainda tempo para fazer uns macros das amêndoas novas nas amendoeiras.
Foi difícil o acesso ao cabeço, tive que passar por meio de carrascos e subir as fragas que o compõem.
Depois de algum esforço para conseguir lá subir, lá estava eu junto à Cruz de madeira que ali esta de pé há longos anos. Achei curioso como se consegue manter de pé aquela cruz de madeira durante tanto tempo. No centro da cruz tem um coração trabalhado em ferro, ao fundo tem uma chapa com bicos aguçados espetada na madeira.
De volta da cruz cravada no cimo daquele cabeço, havia vestígios de ali ter existindo um gradeamento em ferro, que segundo o que me foi contado na aldeia de Sampaio, parece que alguém o roubou. Ao que chegamos!
Dalí sim, consegue-se ver o longo Vale da Vilariça, vendo-se algumas das suas aldeias: Sampaio, Junqueira, Lodões, Vilarelhos, entre outras. Vê-se também Roios e Vale Frechoso. Não me cansava de fotografar aquele lugar e fazer algumas panorâmicas do basto Vale da Vilariça. Fiquei maravilhado.
Há quem lhe chame cruzeiro da santa Cruz ou Castro da Santa Cruz e Castro de S. Pedro, pois Castro é considerado um lugar fortificado das épocas pré - romanas, na Península Ibérica, que era um povoado permanente ou apenas refugio das povoações circunvizinhas em caso de perigo. Neste cabeço existem vestígios de um povoado fortificado, pode-se confirmar a presença de uma linha defensiva pela grande quantidade de pedras que ali se encontram e talvez fosse um local de vigia devido a altura que se encontra.
Há quem lhe chame cruzeiro da santa Cruz ou Castro da Santa Cruz e Castro de S. Pedro, pois Castro é considerado um lugar fortificado das épocas pré - romanas, na Península Ibérica, que era um povoado permanente ou apenas refugio das povoações circunvizinhas em caso de perigo. Neste cabeço existem vestígios de um povoado fortificado, pode-se confirmar a presença de uma linha defensiva pela grande quantidade de pedras que ali se encontram e talvez fosse um local de vigia devido a altura que se encontra.
Depois de enumeras fotografias tiradas, desci em direcção ao Cabeço de S. Pedro, seguindo um caminho até à Quinta da Regada, para meu espanto, completamente diferente enquanto eu criança por ali ia com meu avô, esta tudo ao abandono, as casas completamente destruídas e nem presença de alguma arvore de fruto que ali existia, como tudo se vai.
Eram já seis da tarde quando regressei a casa.
5 comentários:
Mas que grande aventura, estas subidas aos dois cabeços...!
Essa cruz sempre me chamou a atenção e era o meu ponto de referência, no meu primeiro ano em Bragança... pois como não conhecia bem o Vale da Vilariça, quando avistava essa cruz, sabia que me estava a aproximar de Sampaio e que estava na altura de sair do autocarro...:)
Belas fotos...! gostei muito das fotos em pormenor da cruz...
Cumprimentos,
AA
Alexandrina, foi sem dúvida uma grande aventura subir aos dois cabeços, pois já há muito que andava para lá ir.
Tantos anos alí, sempre frente aos meus olhos e nunca lá tinha subido.
São dois logares magníficos com uma vista maravilhosa, e aquela cruz é algo diferente, nunca a imaginei assim, vista de longe nao parece aquilo que é.
Obrigado pelos comentários!
Cumprimentos
Jorge Delfim
a cruz é espetacular. quando te encontrar em codeçais agradecia que me desses umas dicas para chegar a esse monumento
Sim Carlos, eu te direi em promenor onde ficam, estes cabeços.Quando fores a Codeçais diz algo.
Um Abraço
Jorge Delfim
Mais um belo local do nosso Portugal e com belas fotos... estás de parabéns pelo que fazes pelo teu conselho.
Abraço
Nuno
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