quinta-feira, 28 de maio de 2009

Barragem do Peneireiro - Vila Flor

Barragem do Peneireiro, situada a 3 km de Vila Flor. É um local aprazível, convidando assim ao descanço e lazer. Ao final da tarde e nos fins de semana, alguns populares da vila e dos arredores, deslocam-se até à barragem, para passear e andar a pé, respirando o ar puro que o local proporciona.
Quem passa pela barragem, não deixa de reparar num casal de mergulhões-de-crista.
Junto a barragem, fazendo parte do Complexo da Barragem do Peneireiro, encontramos, o Parque de Campismo, as Piscinas Municipais, o circuito de manutenção, um mini-zoo, onde existem vários animais, Parque de Merendas, Parque de diversão para as crianças, Campos de Tenis, e o Estádio Municipal tendo sido inaugurado no dia 7 de Dezembro de 2008. É sem dúvida, um dos locais a não perder quando se visita Vila Flor.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Amarelas


Quem passa pela estrada municipal que faz a ligação entre a Foz do Sabor e a Horta da Vilariça, depara com este enorme campo de flores amarelas, entre a estrada e o rio. Parece que alí, foram semeadas de propósito.Mais um encanto primaveril, desta vez em tons amarelos.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Papoilas


As papoilas, representam bem a estação do ano em que nos encontramos, a Primavera.
Chega-se mesmo, a encontrar campos enormes cobertos de um manto vermelho, que as papoilas nos proporcionam.


A papoila, ou papoula, é uma flor da família das Papaveraceae, abundante no Hemisfério Norte, cultivada para ornamento, ópio ou comida.
Nós por cá, maravilhamo-nos com as lindas papoilas que embelezam de vermelho os nossos campos, ou mesmo a borda das estradas, como estas das fotografias bem perto da Foz do Sabor.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Bragança - Panorâmicas

Vista panorâmica da cidade de Bragança a partir do Castelo.

Visita ao Castelo de Bragança

Dia 3 de Maio, foi dia de visita ao castelo de Bragança.
A construção do Castelo iniciou-se em 1409 e terminou trinta anos depois, é constituído por um extenso conjunto de muralhas com um perímetro de 660 metros, que formam quatro recintos individualizados entre si. Conta com quinze torres ou cubelos e outros tantos panos de muro, com a espessura média de dois metros, com três portas (duas Portas de Santo António e a Porta do Sol) e dois postigos (a Porta da Traição e o postigo do Poço do Rei). Na figura acima ve-se o sepulcro que se encontra no interior do castelo.
A Torre da Princesa, situada no interior das muralhas do castelo, foi realizada com fins militares e nas suas origens serviu de dependência para governadores e alcaides. Seu ponto mais alto é o formoso miradouro desde o que se obtém umas maravilhosas vistas panorâmicas de todo o seu entorno. Conta a lenda que uma princesa esteve na torre, daí surgiu o seu nome.

A lenda da Torre da Princesa
"A tradição local refere que há muito, quando a povoação ainda era a aldeia da Benquerença, existiu uma bela princesa órfã, que ali vivia com o seu tio, o senhor do castelo. Esta princesa apaixonou-se por um nobre, valoroso e jovem cavaleiro, porém carente de recursos. Por esse motivo, o jovem partiu da aldeia em longa jornada em busca de fortuna, promentendo retornar apenas quando se achasse digno de pedir-lhe a mão. Nesse ínterim, durante anos a fio, a jovem recusou todos os seus pretendentes, até que o seu tio, impaciente, prometeu-a a um amigo, forçando-a ao compromisso.
Ao ser apresentada ao candidato do tio, a jovem confessou-lhe que o seu coração pertencia a outro homem, cujo retorno aguardava há anos. A revelação enfureceu o tio, que decidiu aumentar a coerção por meio um estratagema: nessa noite, disfarçou-se como um fantasma e, penetrando por uma das duas portas dos aposentos da princesa, simulando ser o fantasma do jovem ausente, afirmou-lhe com voz lúgubre, que ela estava condenada para sempre à danação, caso não aceitasse casar-se com o novo pretendente. Prestes a obter um juramento por Cristo por parte da princesa, milagrosamente abriu-se a outra porta e, apesar de ser noite, um raio de sol penetrou nos aposentos, desmascarando o tio impostor. Daí em diante, a princesa passou a viver recolhida na torre que hoje leva o seu nome, e as duas portas passaram a ser conhecidas como Porta da Traição e Porta do Sol, respectivamente."
A Igreja de Santa Maria, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora do Sardão, situa-se no interior das muralhas do castelo. É um templo de origem românico, considerado um dos mais antigos da cidade, com motivos barrocos devido a sua restauração no século XVIII. A Domus Municipalis é o símbolo de Bragança e é o único edifício do país de arquitectura civil românica. Não se sabe exactamente a sua data de criação, mas existem documentos que indicam que foi construída nos primeiros anos do século XV, coincidindo com a construção do castelo. Tem forma de um pentágono irregular composto por um depósito de água subterrânea e uma ampla galeria com janelas a sua volta, lugar onde se reuniam os membros do concelho para debater os negócios do governo e a administração de justiça. No Castelo, tem ainda destaque, o Museu Militar, fundado no ano de 1932 pelo coronel António José Teixeira, ocupando actualmente os três andares da Torre de Menagem. No museu se exibe a evolução do armamento leve entre os séculos XVI e XX, destacando a colecção particular do coronel e as peças doadas pelos militares que participaram nas guerras de África e de França, durante a 1ª Guerra Mundial. Como dentro do castelo não é permitido tirar fotografias, ficam aqui as imagens militares colocadas no exterior.