quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vida de um gafanhoto em Vila Flor


A primavera, proporciona-nos momentos únicos, as flores e os insetos marcam os momentos desta linda estação do ano.

Fotografias: Imagens de um gafanhoto, captadas ao final da tarde na Senhora da Lapa em Vila Flor, a razão do título "Vida de um gafanhoto em Vila Flor".

domingo, 27 de maio de 2012

Madressilva (madressilva-das-boticas)

A madressilva, é uma planta de folhas decíduas, trepadeira, na forma de arbusto, que pode crescer até dez metros de altura. É nativa da Europa, podendo ser encontrada ao norte como na Noruega e Suécia. A espécie mais comum em Portugal é a L. periclimenum (madressilva-das-boticas). Suas folhas são opostas e simples, com a forma de elipses lanceoladas. A inflorescência é capituloforme pedunculada com forma de trombeta. A sua floração da-se no mês de maio, as flores são hermafroditas, zigomorfas, pentâmeras, de coloração creme ou branco-amareladas raiadas de vermelho, com odor doce e agradável. Seus frutos são bagas de coloração roxa. Sua polinização é feita pelas abelhas e traças ou mariposas. O seu habitat é em sebes, margens dos campos e matas. A madressilva é muito apreciada como planta ornamental, devido a suas bonitas e aromáticas flores. É usada pelas borboletas para pôr seus ovos. É utilizada na medicina para combater as anginas, a colibacilose e a tosse. Tem propriedades adstringentes, anti-sépticas, detersivas, diuréticas e sudoríficas.
Na Idade Média, acreditava-se que o seu perfume provocava sonhos eróticos e as adolescentes estavam, por isso, proibidas de levarem para casa ramos desta flor. Os chineses acreditam que o uso prolongado de madressilva aumenta a longevidade. Na Rússia, fabrica-se um óleo a partir da casca que é utilizado para tratar tumores e dores crónicas.

Fotografia: Madressilva captada em Torre de Dona Chama - Concelho de Mirandela

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Caprichos da Natureza





Momentos maravilhosos da natureza captados hoje, dia 25 de maio de 2012, ao final da tarde, na Senhora da Lapa em Vila Flor.
Apesar do vento que se fazia sentir, grande inconveniente para a realização de macros, o resultado final foi este.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pelourinho de Torre de Dona Chama

"O Pelourinho de Torre de D. Chama foi erguido no século XVI e assenta num soco quadrangular de três degraus que compensam o desnível do terreno. A base é quadrada e encimada por uma peça prismática quadrada chanfrada. A coluna, de fuste oitavado liso e de lados irregulares, é ligeiramente mais estreita no topo do que na base.
O capitel, em cruz de braços iguais, mostra nos seus extremos representações de cabeças de animais. O remate paralelepipédico apresenta num dos lados as armas de Portugal e é encimado por uma peça piramidal quadrangular com dois fortes adelgaçamentos intermédios.
A cerca de um metro do Pelourinho, existe um berrão em granito, de 1,68 m de comprido, com o anterior voltado para o Pelourinho."

Fonte do texto: Site do Município de Mirandela (http://www.cm-mirandela.pt/index.php?id=&oid=1144)

Barcos no Sabor (Concelho de Torre de Moncorvo)


Barcos no Rio Sabor, próximo da Foz do Sabor - concelho de Torre de Moncorvo, (abril de 2011).

domingo, 20 de maio de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dia Internacional dos Museus - 18 de Maio

Para marcar o Dia Internacional dos Museus, deixo aqui este postal, com um conjunto de fotografias do Museu Berta Cabral em Vila Flor, imagens estas captadas no dia 25 de abril de 2012.
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"Situado no largo Dr. Alexandre de Matos, perto da Igreja Matriz, o Museu Dr.ª Berta Cabral foi fundado em 1957, por Raúl de Sá Correia, antigo secretário da Câmara Municipal e director do Museu até à sua morte, em 1993. Antigo Solar dos Aguilares (primeiros donatários de Vila Flor) e antigo Paços do Concelho, o edifício do séc.XII/XIII, é armoriado com as Armas Reais na fachada principal, a Flor de Liz, (símbolo da Vila), e as armas dos Aguilares (duas águias) na fachada poente. Ali funcionaram também o talho municipal, a repartição das finanças, o Posto da Guarda e a Biblioteca Municipal. Possui cerca de 3000 peças, ofertas de filhos e amigos desta terra, oriundas na sua esmagadora maioria deste Concelho. É constituído por colecções de pintura, arqueologia, etnografia, artesanato africano, arte sacra, numismática e medalhística."

Fonte do texto: Site do Município de Vila Flor (http://www.cm-vilaflor.pt/museus/1 )

Pelourinho de Freixo de Espada à Cinta

Pelourinho de Freixo de Espada à Cinta - "Pelourinho manuelino constituído por três degraus simétricos, um fuste octogonal, argolas e um anel de ferro. No capitel, apresenta os brasões manuelinos e da vila, cabeças, caras e bustos. Do meio saem cruzados quatro braços de ferro curvos nas pontas e terminados em cabeças de serpente de cujos olhos pendem argolas. 
O remate piramidal é sem esfera. Originalmente, encontrava-se em frente da Igreja Matriz,  tendo sido trasladado durante o primeiro quartel do século XX para a frente dos atuais Paços do Concelho."


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Quinta das Peladinhas (Concelho de Torre de Moncorvo)

A Quinta das Peladinhas,  localizada entre Carviçais e o cruzamento de Freixo de Espada à Cinta, é uma das muitas quintas que fazem parte da freguesia de Carviçais no concelho de Torre de Moncorvo
Ao passar na Estrada Nacional 220 entre Carviçais e o cruzamento de Freixo de Espada à Cinta, chamou-me a atenção uma placa com o nome "Quinta das Peladinhas", achei curioso e resolvi visita-la. 
Esta quinta, não é uma quinta como estamos habituados a ver, é um local com várias habitações, onde os habitantes são já de uma faixa etária envelhecida. 

Apenas vi três habitantes, parando ao pé de um casal e questionando-os o porquê do nome "Quinta das Peladinhas". 
A esposa do Senhor Leonor Rainho (como consta numa das paredes da sua habitação) respondeu-me com ar sorridente: "Porque aqui são todos pelados". Pois a origem deste nome, não soube dizer-me, sempre conheceu o lugar com nome "Peladinhas".
Depois de um dedo de conversa, despedi-me deste simpático casal mas com a promessa de um dia os voltar a visitar.

Obrigado ao Senhor Leonor e sua esposa pela simpatia e pelas cerejas, que me ofereceram. Bem hajam

terça-feira, 8 de maio de 2012

Vilas Boas - Comemorações dos 500 anos da Carta de Foral (2/2)

No dia 6 de maio, Vilas Boas esteve em grande. O motivo foi a comemoração dos 500 Anos da outorga da Carta de Foral pelo rei D.Manuel I.
Pelas 11 horas, teve lugar a inauguração de uma estátua de Manuel I, no Largo da Lamela, estando presentes os executivos da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal, povo de Vilas Boas e Banda de Música de Vila Flor.
Pelas 14 horas teve inicio a preparação do Cortejo Medieval que partindo do adro da Igreja, com 250 figurantes, percorreu a rua da Cadeia, Largo dos Sotos e rumou à Lamela
De repente, o Largo da Lamela, ficou medieval, repleto de figurantes, profissões e produtos medievais.

Com largas centenas de pessoas a assistir, junto à estátua do rei, procedeu-se à leitura da Carta de Foral pelo arauto que em seguida a entregou ao homem-bom do novo Concelho de Vilas Boas que fez os agradecimentos e declarou aberta a festa.
De repente, os jovens de Vilas Boas brindaram os presentes com danças medievais, tendo proporcionado um momento de alta qualidade artística.
Depois vieram os julgamentos no pelourinho e a apresentação do Auto da Barca do Inferno pela companhia Filandorra.
Às 18 horas, mais um momento significativo, com a recepção, na Lamela, ao senhor Bispo de Bragança-Miranda, D.José Cordeiro
Seguiu-se a saída para a Igreja ao som do grupo Almedievo. A meio do percurso os meninos de Vilas Boas, receberam o senhor Bispo de forma que só as crianças sabem fazer.
Na Igreja, com canto gregoriano e uma excelente homilia, teve lugar a eucaristia comemorativa dos 500 anos do foral.
Por fim, a ceia medieval, com excelente caldo de pedra, carne assada, bom vinho, música medieval, cuspidores de fogo e saltimbancos. Por volta da meia-noite, o grande dia chegou ao fim.
Registamos o empenho e a determinação dos organizadores. O povo de Vilas Boas, mais uma vez, esteve à altura do acontecimento. Que não seja a última vez que este evento se realiza, são os nossos desejos.
Estão todos de parabéns.

Texto: Elaborado por Abílio Evaristo, a meu pedido para publicação no blogue "O Cantinho do Jorge - À Procura do Nordeste Transmontano", ao qual agradeço.
Fotografias: Jorge Delfim