segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Arrematação de S. Sebastião em Freixiel 2011 (2)

Ontem, dia 30 de Janeiro de 2011, realizou-se em Freixiel, no concelho de Vila Flor, mais uma tradição da Arrematação de S. Sebastião. Da parte de manhã Recolheu-se por toda a aldeia os produtos para leiloar na parte de tarde em frente à Igreja Matriz, produtos estes que são na sua maior parte produtos da terra.

A Arrematação de S. Sebastião é um acontecimento importante, vivido com enorme emoção e entusiasmo por toda a população de Freixiel.  No ano anterior, existiu a vontade de estar presente na Arrematações de S. Sebastião, mas passou o dia e eu sem me lembrar, mas este ano uma amiga de Freixiel, fez o favor de me lembrar, convidando-me para estar presente na arrematação, à qual passo a agradecer, pelo convite. Cheguei então eu e a família a Freixiel por volta das 14:15 horas. Em frente  à Igreja, local habitual das Arrematações de S. Sebastião, onde já havia algumas pessoas. Eram muitos os produtos expostos para leiloar, principalmente produtos da terra desde cebolas, figos, abóbora, feijão, batata, vinho, enchidos/fumeiro, ovos, entre outros, havia também muitos bolos, uns feitos em casa outros de pastelarias, acompanhados estes sempre por bebidas variadas. Além das pessoas da aldeia, havia também muitos de outras localidades, que foram chegando, sendo já habitual a sua presença em anos anteriores, levando sempre alguma coisa para casa. Em anos anteriores, segundo soube, havia os "galheiros", ramos de zimbro onde eram pendurados alguns produtos, mas este ano não existia nenhum.  Às 14:20 horás, a dar início à arrematação, três senhores entraram no interior do circulo formado pelos produtos a arrematar, pelas pessoas sentadas em bancos da igreja e pela mesa onde se recebia o dinheiro.
O arrematador deste ano, foi o Senhor João, Presidente da Junta, tendo todo o jeito e boa disposição para tal, deu então início à arrematação como já é costume em anos anteriores com os “segredos”, nome dado, a  pequenos embrulhos, por não se saber o que estes contem, o que tem uma certa graça. Pois quer os adultos, quer as crianças, estão sempre curiosos com o que lhes pode calhar. Vim a saber que antigamente esses “segredos” continham algo fora do vulgar, algumas “maldades”, o que agora já não acontece. 
Depois começou-se com a arrematação dos bolos, que eram muitos e sempre acompanhados com uma garrafa de bebida (vinho verde, espumante, etc.), sendo um desses bolos e algo mais arrematado pela minha esposa, pois ir a uma arrematação e não trazer nada para casa, é como lá não ter ido. Alguns eram arrematados e guardados para se levarem para casa, outros eram ali mesmo servidos, sendo exemplo disso um bolo arrematado pelo S.º Padre Zé, pároco da aldeia, que começou por distribui-lho pelos presentes, sempre com um sorriso nos lábios, muito extrovertido e participativo, puxando bem pelo valor dos produtos leiloados, ficando mesmo com alguns deles.
A acompanhar a arrematação, havia aqueles que lá bebiam um “pinguita de vinho” pela "bota" e como um bom transmontano, não me fazendo de rogado lá mostrei também que sabia beber por esta, o que já não era novidade para mim, pois nas aldeias ainda há quem leve uma “bota” de vinho, quando vai trabalhar para o campo.
Depois dos bolos chegou a vez de se arrematarem os produtos propriamente ditos da terra, resultantes da agricultura, entre estes havia também animais (duas pitas e um galo) e uma cesta com enchidos. Prolongou-se assim por toda a tarde a arrematação até serem completamente “escoados” todos os produtos, o que veio a acontecer às 16:25 horas. No final da arrematação deu-se início à contagem do dinheiro conseguido, revertendo este a favor da igreja. Foi super agradável ter estado presente na Arrematação de S. Sebastião em Freixiel, pois toda a população de Freixiel, está de parabéns por manter viva esta tradição, o que é de louvar.
Obrigado à Dona Fátima Rosinha de Freixiel, pelo convite e pela cedência das suas fotos, que mostram alguns dos momentos vividos durante a manha de Domingo na recolha dos produtos pela aldeia. Bem haja Dona Rosa, pois para o ano, se possível lá estarei novamente para mais uma Arrematação de S. Sebastião.
Em breve será colocado aqui no blogue, um vídeo com alguns momentos vividos durante a arrematação.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Arrematação de S. Sebastião em Freixiel 2011 (1)

Hoje, dia 30 de Janeiro de 2011, realizou-se em Freixiel no concelho de Vila Flor, mais uma arrematação de S. Sebastião. É tradição todos os anos, a realização desta arrematação no final do mês de Janeiro, onde são arrematados essencialmente os produtos da terra, revertendo o dinheiro arrecadado a favor da Igreja.
Logo que possível serão colocadas aqui no  blogue, mais imagens e inclusive um vídeo com alguns momentos da arrematação.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Neve no concelho de Torre de Moncorvo (28-01-2011)

Hoje, 28 de Janeiro de 2011, os pontos mais altos do concelho de Torre de Moncorvo revestiram-se de branco. Depois do  frio que se tinha vindo a sentir nos últimos dias, chegou agora a neve.
Houve mesmo estudantes de algumas aldeias, que não conseguiram deslocar-se à sede do concelho para mais um dia de aulas.


Durante o fim de semana, está previsto termos mais neve, quem sabe se não teremos um fim de semana pintado de branco!


Fotografias: captadas entre  Ferrominas e o cruzamento da Nogueirinha.

Contrapartidas financeiras da barragem do Tua já estão definidas

"É mais um passo decisivo para a construção da barragem do Tua. Os presidentes das Câmaras Municipais de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor já têm um principio de acordo com as entidades envolvidas na construção do empreendimento hidroeléctrico para estabelecer as contrapartidas financeiras resultantes do avanço desse projecto que vai levar à submersão de 16 dos cerca de 54 quilómetros da linha ferroviária do Tua.
Esta quinta-feira, realizou-se, no Porto, mais uma ronda de negociações entre os autarcas do Vale do Tua e membros do Instituto Nacional da Agua (INAG) e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), que terá sido decisiva na obtenção de um acordo consensual a formalizar até ao final de Fevereiro, avançou fonte ligada ao processo.
Ao nível do plano de mobilidade para servir de alternativa à linha, a EDP já se tinha comprometido com um envelope total que deve rondar os 10 milhões de euros.
Ficou agora decidido que entre o Tua e a barragem continua a ligação ferroviária, com instalação de um funicular até ao paredão.
Do empreendimento hidroeléctrico até Brunheda está prevista uma alternativa fluvial que poderá ser realizada utilizando barcos com capacidade para cerca de 60 passageiros e recomenda a construção de 4 cais: barragem, Amieiro, São Lourenço e Brunheda.
O restabelecimento da ligação ferroviária entre Brunheda e Mirandela implica uma requalificação numa extensão de 33 quilómetros, que vai permitir a extensão do serviço regular de passageiros e potencia a organização de serviços ocasionais dirigidos ao segmento turístico, bem como recupera parte do património ferroviário da linha do Tua.
No entanto, esta requalificação da linha será alvo de uma candidatura a fundos comunitários a apresentar pela CCDRN, no valor total de 30 Milhões de euros, com a contrapartida nacional de 10 milhões a ser assegurada pela EDP.
Com esta solução, deixam de circular na linha as composições do Metro de Mirandela, passando a circulação a ser da responsabilidade da agência de desenvolvimento do Vale do Tua, outras das contrapartidas já asseguradas.
A sua constituição deverá ser proposta e aprovada nas assembleias municipais dos cinco municípios envolvidos e terá um capital inicial de 9 milhões de euros, transferidos pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), para a componente do parque ambiental.
Para alem disso, a agência vai dispor de mais 3 milhões de euros para o seu funcionamento e ajuda ao auto-emprego.
Os protocolos da mobilidade e da criação da agência de desenvolvimento, bem como os respectivos pacotes financeiros devem ser assinados até ao final de Fevereiro."
 
Fonte:CIR/Brigantia

Palmeira centenária na aldeia de Roios (Concelho de Vila Flor)

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 Click nas imagens para aumentar

Esta palmeira centenária, encontra-se junto à Igreja Matriz na aldeia de Roios, no concelho de Vila Flor. Durante estes anos todos, conseguiu sobreviver a todo o tipo de intemperes, observando bem lá do alto toda a aldeia.

Charrua de ferro utilizada na agricultura

Esta imagem de duas charruas, foi captada na aldeia de Roios, no concelho de Vila Flor.
"A charrua é semelhante ao arado, mas rasga mais profundamente a terra e é mais durável, já que usa-se o ferro na sua construção; geralmente, essa relha de ferro é puxada por animais.
Esse sistema foi desenvolvido durante a Idade Média Central, e era considerado um dos avanços tecnológicos daquela época. Sua adopção proporcionou um aumento na produção, e dessa forma gerou um excedente de alimentos, já que antes era praticada a agricultura de subsistência. Mais tarde, esse entre outros avanços tecnológicos ajudaram no retorno da prática do comércio devido à sobra de produtos."

Nas aldeias do Nordeste Transmontano, ainda se utilizam as charruas de ferro. Embora com a introdução da maquinaria na agricultura, mais propriamente os tractores, que hoje em dia fazem quase tudo na lavoura, ainda há aqueles que recorrem às charruas de ferro puxadas por animais (cavalo, macho, burro) para lavrar e fazer os sulcos na terra, pois há quem goste de fazer este tipo de trabalho na agricultura de modo tradicional, ou então por haver pequenas propriedades onde os tractores não podem ir.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Neve chegou a Vila Flor




Hoje, dia 27 de Janeiro de 2011, a neve chegou a Vila Flor. Eram então 8:40 horas e já era este o cenário. Está a never em todo o Nordeste Transmontano e parece que é para continuar. Vá aproveitem, coloquem os gorros e as luvas e vão para a rua brincar.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vila Flor Sport Clube - Próximos jogos de Futsal, jogam-se no Inatel em Mirandela

Os próximos jogos de Futsal - Séniores do Vila Flor Sport Clube, a jogar em casa, não se irão disputar no Pavilhão da Escola Secundária de Vila Flor, em virtude de este entrar em obras. O Vila Flor Sport Clube, passará então a receber os visitantes no  Inatel em Mirandela pelas 21.30h nas Sextas-Feiras.

Por conseguinte, já nesta Sexta-Feira próxima, dia 28, receberá, então no Inatel em Mirandela os Pioneiros de Bragança, jogo com início às 21.30h a contar para a 10.ª Jornada.


Para mais informações sobre o Vila Flor Sport Clube, click neste link: http://vilaflor-sportclube.blogspot.com/

Amigos em passeio - Bragança (6 de Fevereiro de 2011)


A Associação Amigos do Campo Redondo, organizou mais uma vez o tradicional passeio invernal "Amigos em passeio". Este passeio irá ter lugar no dia 6 de Fevereiro em Bragança e irá decorrer da seguinte forma:
- Passeio BTT - 45 Km
- Passeio Pedestre - 10 Km
Para mais informações clik  aqui

Rostos de um povo (4)

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Irene Ferreira, um rosto de Codeçais - concelho de Carrazeda de Ansiães. Este rosto que tão bem conheço e com quem convivo diariamente, demonstra tranquilidade e serenidade. Irene, hoje com 75 anos de idade, viuvá, foi uma mulher que passou por alguns maus bocados que a vida lhe proporcionou, passando por algumas dificuldades, trabalhando arduamente na vida do campo, para conseguir criar os filhos. Esta mulher que hoje me conta algumas das dificuldades por que passou e que recorda alguns momentos bons, porque momentos bons e de felicidade sempre os há, é por sinal a minha sogra. A ela agradeço pela maravilhosa filha que colocou no mundo: minha esposa e mãe das minhas filhas. Obrigado! 

Moinhos de Água no Vilarinho da Castanheira

No dia 27 de Novembro de 2010, depois de  visitar  a Anta ou Pala da Moura, decidi também visitar os Moinhos de Água, que ficam relativamente perto desta. Os Moinhos de Água, bem como a Pala da Mouro, ficam localizados na Freguesia do Vilarinho da Castanheira no concelho de Carrazeda de Ansiães com acesso através da EN 324, entre o Vilarinho da Castanheira e Cabeça de Mouro.
Na berma da estrada encontra-se uma placa em granito indicando a sua localização por um caminho em terra batida, depois de alguns metros da estrada esse caminho divide-se em dois, havendo sinalização a indicar para a esquerda a Pala da Moura e para a direita os Moinhos de Água. Tendo seguido o caminho da esquerda, visitei primeiro a Anta e depois visitei então os moinhos de água, juntos ao ribeiro. 
Para percebermos o que é um moinho de água, podemos seguir a definição dada na   Wikipédia, a enciclopédia livre : "Um moinho de água, ou azenha, é um tipo de moinho movido pela água que permite moer grãos, gerar electricidade, irrigar grandes áreas e drenar terrenos alagados a partir da força da água. Esta é a estrutura mais antiga conhecida de aproveitamento da energia cinética das águas dos rios e ribeiros. Há centenas de anos que o movimento da água é usado nos moinhos. A passagem da água faz mover rodízios de madeira que estão ligados a uma mó (pedra granítica redonda muito pesada). Esta, mói o cereal (trigo, milho, cevada, aveia, etc.) transformando-o em farinha."
O local onde se encontram estes moinhos, noutros tempos, era dominado por “zona industrial”, pelo facto de existirem nesse mesmo local muitos moinhos de água e haver muito movimento, principalmente na altura das ceifas do trigo, aveia, centeio e milho, transportando-se para os moinhos o grão para ser moído e depois o transporte da farinha até casa.
Com o surgir das moagens industriais, estes moinhos começaram a deixar de ser utilizados, até que acabaram por ficar abandonados sem a sua principal utilidade, que era moer o grão, transformando-o em farinha.
Muitos destes moinhos acabaram mesmo por cair, ficando apenas as ruínas. Mas Vilarinho da Castanheira, está de parabéns, por ter recuperado alguns dos moinhos de água, que noutros tempos tão importantes e úteis, foram para a própria localidade, e todo o concelho de Carrazeda de Ansiães, bem como  para outros concelhos vizinhos.
Pois eu, ao chegar junto dos moinhos, fiquei surpreendido, pelo facto de se encontrarem recuperados e o espaço envolvente estar aproveitado como parque de merendas, o que é muito bom, pois assim, a geração mais nova poderá conhecer e valorizar um pouco  o trabalho agrícola e artesanal de outros tempos, antes das fabricas industriais aparecerem.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Prensa de uvas tradicional

Prensa de uvas é um engenho/mecanismo utilizado no lagar, para extrair o resto do sumo das uvas. Depois das uvas pisadas/esmagadas pelo pé do homem e do mosto escoado, as uvas ainda contêm muito sumo. Para extrair esse sumo é utiliza a prensa, onde se colocam em monte, dentro do circulo de madeira junto ao fuso da prensa, as uvas esmagadas, colocando-se por cima das mesmas, duas pranchas de madeira (adufas) encaixadas uma na outra, colocando-se sobre estas, traves em madeira, onde irá assentar a prensa. Depois com a ajuda de um ferro encaixado na parte de cima da prensa  e através de movimentos continuados para a frente e para trás, o sistema de carretos da prensa vai originar a descida das traves e das adufas, que vai comprimir e espremer as cascas das uvas, começando a sair o resto do sumo.  

Fotografia: Prensa de uvas, já deteriorada, mas por onde já passaram muitas uvas - imagem captada na aldeia de Codeçais no concelho de Carrazeda de Ansiães.

Candeia de petróleo (iluminação antes de chegar a electricidade)

Ainda sou do tempo em que se usavam as candeias de petróleo, pouco, mas ainda se usavam. Nas aldeias, antes da electricidade ter chegado às casas, eram as candeias que as iluminavam. À luz da candeia, faziam-se as lidas da casa, comia-se à mesa, fazia-se na meia, até a desfolhada do milho, se fazia à noite nas eiras ou nos palheiros à luz da candeia, pois podia citar aqui muitos exemplos da serventia das candeias, ah até os meninos estudavam à noite à luz da candeia. Além das candeias de petróleo, havia também as candeias de azeite e mais tarde os candeeiros de petróleo, que também passarei a colocar aqui no blogue. Pois para os mais velhos não é novidade, mas para os mais novos é concerteza.
A parte debaixo da candeia é um depósito onde levava o petróleo, no bico metia-se uma torcida de algodão onde se chegava o fogo, formando-se então uma pequena chama, passando assim a alumiar as habitações daqueles tempos.

Fotografia: Candeia de petróleo com mais de um século, captada na aldeia de Codeçais no concelho de Carrazeda de Ansiães.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Linha do Sabor anos 80


Deixo aqui mais um vídeo de António Marques, excerto de um documentário inglês, que mostra o que terão sido os últimos dias de funcionamento da Linha do Sabor.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Tua...Encanto (Poema de Fernando Silva)


Neste Rio...atractivo,
Ouço o canto das aves
Sempre tão receptivo,
Escuto a serenata aos peixes,
Destruir a tua beleza não deixes.

Neste...jardim de eleição,
Do qual, guardo
Os aromas, a verdade,
Os momentos da...saudade,
Da minha predilecção.

Quantos sabores...encantos,
Esses amores, tais recantos,
Desfrutam de água cristalina aos molhos.
Que deixam na paixão dos meus olhos,
A paisagem, que emerge desse quadro.

Que vai para sempre ficar guardado,
na menina da minha... íris,
Porque deténs o mais belo arco-íris,
Da natureza pura...bela.

Heide colar-me à janela,
Ver-te lá longe do horizonte,
Porque só Tua...és a fonte,
Onde anseio diariamente beber,
Do encanto... do teu ser.

E, sempre que me apetever,
Quero ver-te livre...sem amarras,
Poderes cantar ao som das cigarras,
E eu, te possa ouvir.

Na ternura desta inclinação,
Que ambiciono...contribuir,
Na continuidade desta...paixão.

Poema da autoria de Fernando Silva, retirado do livro "Na Sombra da Ternura"
Fotografia do Rio Tua, que ganhou a votação na minha página do facebook , do album "Rio Tua"

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Passagem por Folgares (Concelho de Vila Flor)

Já lá vai algum tempo, quando captei estas imagens da aldeia de Folgares, isto a 4 de Julho de 2008. Quando regressava de Codeçais a Vila Flor, depois de Zedes virei no cruzamento à esquerda em direcção a Folgares, descendo a Freixiel seguindo para Vila Flor. Normalmente não faço este trajecto, mas nesse dia por curiosidade resolvi faze-lo. Pois Folgares apesar de pertencer ao concelho de Vila Flor, não é aldeia do concelho que se oiça muito falar, talvez devido à sua distância, ficando mais próxima de Carrazeda de Ansiães. Ainda me lembro, quando frequentava o ensino Secundário em Vila Flor, de fazer um trabalho sobre as aldeias do concelho, sua localização geográfica e distancia à sede do concelho. Foi na realização desse trabalho, que fiquei a saber da existência dos Folgares e que a mesma pertencia ao concelho de Vila Flor. Talvez esse desconhecimento, também derivado a não haver alunos dos Folgares a estudar em Vila Flor, pois esses frequentavam a escola em Carrazeda de Ansiães, por ficar mais perto, passando-se o mesmo com resto da população, deslocando-se estes com mais frequência a Carrazeda do que a Vila Flor. Mas o facto, é que Folgares pertence à freguesia de Freixiel desde o séc. XII.
 Antes de chegar à aldeia depara-se com uma placa com a descrição "Folgares", podendo dali ver-se bem lá no fundo do vale a aldeia de Freixiel, à qual se chega por uma estreita estrada calcetada, com uma descida bastante acentuada, curva após curva, onde dificilmente um carro se pode cruzar por outro. Como já era um pouco tarde e não dispunha de muito tempo, não pude fazer um passeio pela aldeia e com muita pena não subir ao miradouro da Gralheira, a 735 metros de altitude, donde se pode vislumbrar uma bela paisagem bucólica e repousante. Na aldeia, destacam-se a capela de S. Luís, no meio da povoação, ruas típicas e o largo de S. Luís. Possui também um Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo. Ao longo da estrada de Zedes até os Folgares, pode-se ver algumas das obras da natureza, figuras constituídas em granito de várias formas, parecendo mesmo obra de mão humana. Algumas dessas enormes rochas graníticas, parecendo monstros no meio dos campos, foram em tempos, aproveitadas para casas de campo, como se pode ver nas figuras ao lado. Ao vê-las, não pude deixar de parar e visitar o seu interior. Ao aproximar-me, pude verificar realmente o seu tamanho e a sua configuração. Inicialmente, apenas tinha uma pequena abertura, onde alguém construiu uma parede também em granito, com uma porta de madeira ao centro,  existindo, agora apenas as dobradiças. Ao entrar no seu interior, fique estupefacto, pois parecia mesmo o interior de uma habitação, o espaço era grande e de uma altura considerável. Mesmo ali ao lado existe uma outra rocha granítica, aproveitada também com o mesmo fim. De certeza que nas redondezas existem outras rochas de configuração semelhante e aproveitadas também para casas de campo, a descobrir numa próxima passagem por Folgares. Ao passar pela aldeia, como já referi anteriormente, gostaria te ter parado e passear pelas ruas da mesma e ter subido ao miradouro da Gralheira, a 735 metros de altitude, para poder apreciar a paisagem envolvente, mas ficaria para uma próxima passagem por Folgares, com mais tempo disponível. Quem sabe essa visita não seja para breve e a descrever aqui no blogue.

1ª Milha de Vila Flor (13 de Março de 2011)

A “I MILHA VILA FLOR” é uma prova organizada pela Câmara Municipal de Vila Flor com o Patrocínio do Sr. Manuel de Azevedo, Águas FRIZE e a colaboração da Associação de Atletismo de Bragança e Clube Desportivo de Vila Flor e terá lugar no dia 13/03/2011 a partir das 14:30 horas, na Avenida MARECHAL CARMONA, (junto à Câmara Municipal), em Vila Flor.
A prova é aberta a todos os atletas que nela queiram participar e as inscrições, gratuitas, deverão ser realizadas até ao dia 6 de Março de 2011, na Câmara Municipal, por e-mail em cm.vila.flor@mail.telepac.pt e ainda no Clube Desportivo de Vila Flor.
Os prémios são os descritos no cartaz e no regulamento.
Poderá ver o regulamento, cartaz e fichas de inscrição no site do Município de Vila Flor em: http://www.cm-vilaflor.pt/espectaculos/14.
VENHA CORRER EM VILA FLOR

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um olhar panorâmico sobre Moncorvo

Panorâmica da vila de Torre de Moncorvo, numa imagem captada no  ano de 2008.  Poderá também ver esta imagem  no blogue "Farrapos de Memória" (http://lelodemoncorvo.blogspot.com/), blogue para o qual contribuo e que se  destina à divulgação de personagens e eventos hostóricos e do quotidiano do passado da região de Moncorvo, através de fotografias, vídeos, correspondência, notícias de jornais, excertos de livros e revistas, encontrados em álbuns, baus, caixas, gavetas, gavetões e em outras fontes fidedignas.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Vila Flor - XVII Gala Cantar os Reis 2011 (Vídeos) 3/3

7.º Grupo - Grupo "Os Pelões de Freixiel"


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8.º Grupo - Grupo Cantar os Reis de Valtorno
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9.º Grupo - Associação Cultural e Recreativa de Vila Flor
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É com a composição de estes vídeos que termino a reportagem sobre a XVII Gala Cantar os Reis 2011, que à semelhança de anos anteriores se realizou mais uma vez no Centro Cultural de Vila Flor. É de louvar esta iniciativa, não deixando assim morrer a tradição dos Reis. Com a Gala dos Reis, muitos são aqueles que se deslocam ao Centro Cultural, quer habitantes da própria vila, quer de todo o concelho, uns para participar, outros para assistir. E este ano à semelhança de outros anos, o Auditório Adelina Campos, esteve super lotado, havendo mesmo quem se senta-se nas escadas. Isto, significa que as pessoas vivem e gostam deste tipo de expectaculo. A constituição dos grupos é composta por várias faixas etárias, mas cada vez mais vão surgindo elementos mais novos, pois são estes mais novos que contribuem para daqui amanhã continuarmos a assistir a estes eventos e não se perder as tradições de um povo.
A todos que contribuíram, desde a organização aos participantes e ao próprio publico, parabéns por contribuírem para o reviver do Cantar dos Reis.


Vila Flor - XVII Gala Cantar os Reis 2011 (Vídeos) 1/3

 
Vila Flor - XVII Gala Cantar os Reis 2011 (Vídeos) 3/3

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

Vila Flor - XVII Gala Cantar os Reis 2011

Hoje, dia 9 de Janeiro de 2011, por volta das 15:00 Horas, teve início no no Auditório Adelina Campos Monteiro  do Centro Cultural de Vila Flor, a XVII Gala Cantar os Reis 2011.
Também à  semelhança de anos anteriores,  no final da Gala Cantar os Reis, foram nomeados os premiados do Concurso de Montras dirigido a todo e qualquer tipo de comércio e do Concurso de Presépios que poderião ser apresentados por todas as Freguesias, Escolas, Associações/Instituições e Grupo de pessoas (rua, bairro) do Concelho, no exterior dos Edifícios.
Ao contrario do ano anterior, que estava o dia frio e em que a vila estava coberta de neve, este ano o Auditório estava super lotado, pois foram muitos aqueles que se dirigiram ao Centro Cultural de Vila Flor para assistir à XVII Gala Cantar os Reis 2011.
Todos os grupos, estão de parabéns, pois de ano para ano melhoram a sua actuação, sempre com novos cenários.
Nos próximos dias colocarei aqui no blogue alguns vídeos, desta Gala Cantar dos Reis.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011