terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cascatas (quedas de água)






Com a chegada do Inverno, haverá mais tendência a chover e os rios, ribeiras e ribeiros a encher,  o que proporcionarão imagens magníficas de quedas de água, formando lindas cascatas.
As duas primeiras imagens foram captadas este fim de semana no ribeiro junto aos moinhos de água no Vilarinho da Castanheira no concelho de Carrazeda de Ansiães e as últimas três foram captadas no ribeiro dos moinhos no Felgar concelho de Torre de Moncorvo no dia 9 de Abril deste ano.

Rostos de um povo (3)

 José Evaristo, um Amigo de Torre de Moncorvo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Neve no Nordeste Transmontano

As temperaturas, já  há alguns dias, que têm estado baixas, com formação de geada, mas hoje, 29 de Novembro de 2010, a neve visitou todo todo Nordeste Transmontano.  Apesar da neve nalguns locais do Nordeste Transmontano, ter caído com alguma intensidade, apenas foi bloqueado o principal acesso do concelho de Alfândega da Fé,  a nacional 315, junto ao Hotel SPA.
O Instituto de Metereologia continua a prever queda de neve nos próximos dias acima dos 600/800 metros nas regiões Norte e Centro e acima dos 800/1000 metros no Alto Alentejo.
Bom, será que amanhã vamos acordar com o Nordeste Transmontano coberto de um manto branco?!

Fotografia: imagem captada em Vila Flor no dia 11 de Janeiro de 2010.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Gavião e a lenda (Concelho de Vila Flor)

Já aqui falei da aldeia do Gavião, abandonada à mais de 50 anos, mas num comentário à postagem: "Ao encontro da aldeia abandonada do Gavião", perguntavam-me se sabia as razões do abandono desta aldeia.
Fica aqui então uma pequena explicação para tal facto, bem como a lenda do Gavião. A aldeia abandonada do Gavião, é agora um local em ruínas visitado por quem lá deixou as suas raízes e por aqueles que tem curiosidade em conhecer o local. 
Algumas pessoas que viveram naquele lugar, ainda se encontram em Seixo de Manhoses, para onde se deslocaram as famílias que desistiram de viver no gavião. Dizem que ali não havia condições para viverem, não tinham água nem electrecidade, eram tempos de muita fome, sem terem grande coisa para comer, tendo então alguns ido viver para o Seixo de manhoses, enquanto outros emigraram para o estrangeiro.

Deste lugar ficaram as ruínas e a lenda de que no Gavião havia 13 moradores e 14 loucos, porque um lavrador tinha um burro e diziam que até o animal era doido.

Ruralidades, Cabanas de Cima (Concelho de Torre de Moncorvo)

Imagens captadas na aldeia de Cabanas de Cima - Concelho de Torre de Moncorvo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"CASTANHEIRO" (Poema de Fernando Silva)



Neste souto serrano
Há um velho castanheiro
Apesar… de tanto ano,
...Tem sido um bom parceiro

Mas a velhice chegou
Sentiu-se injustiçado
Toda a gente… o maltratou,
Melindrou-se de… desprezado

De repente… envelheceu,
Ninguém mais o acarinhou
Esse castanheiro, morreu
Todo o souto por ele chorou

E num dia de pouca sorte
Apesar de anos vividos
Do seu superior… porte
Ressentiu-se dos mexidos

Cortaram, aquele castanheiro
Ficou o souto… mais pobre,
Deixou de ser um parceiro
Essa arvore… tão nobre

Nesse campo há outros agora
Com saudades do castanheiro
Mas naquele lugar já…não mora
Esse tão bom… companheiro

Ficou um lugar…sagrado,
De meditação e altaneiro
Actualmente, neste coutado
Choram o fim do castanheiro

Fernando Silva

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Este poema foi deixado por Fernando Silva, um Vilaflorence,  na minha página do facebook num comentário à ligação "Castanheiro Centenário em Zedes (Concelho de Carrazeda de Ansiães)", acompanhado com a seguinte mensagem:
"Jorge o prometido é devido, como tal, ofereço este meu poema a ti e a quem gosta de soutos transmontanos. Como sabes e bem documentas nas imagens de uma aldeia fantasma que se chama Gavião, que por certo vais ouvir falar aquando da minha peça de teatro, mas, isso fica para outras oportunidades, também os castanheiros se sentem desprezados por várias índoles, a mais escabrosa “o fogo”. Como amante da natureza repugna-me o facto de ver a decadência da nossa paisagem tão rica. Um abraço."

Obrigado Fernando pelo poema, pelo comentário, por essas palavras cheias de inspiração de um amante da natureza. Um Abraço para ti Também!

Fotografia: Castanheiro centenário na aldeia de Zedes (Concelho de Carrazeda de Ansiães)

sábado, 20 de novembro de 2010

Castanheiro Centenário em Zedes (Concelho de Carrazeda de Ansiães)


 Castanheiro centenário à entrada da aldeia de Zedes no concelho de Carrazeda de Anisiães.

Vila Flor - Lançamento do Livro "Na Sombra da Ternura" da autoria de Fernando Silva

No dia 4 de Dezembro de 2010, pelas 15:30 horas, no Auditório Adelina Campos em Vila Flor, vai decorrer o Lançamento do Livro "Na Sombra da Ternura" da autoria de Fernando Silva, um Vilaflorence, que esta a alguns quilometros desta vila, mas que a tem sempre na memoria e na escrita, sendo ele um "amante" da  escrita, da leitura e do fado. Falando de fado, ainda no dia 4 à noite, pelas 21:00 horas, no mesmo local a não perder: Noite de Fados com o grupo "Solar do Meireles".

Fungos nas margens do Sabor (Concelho de Torre de Moncorvo)




Fungos nos troncos de algumas arvores, nas margens do rio Sabor, bem perto da Foz do Sabor no concelho de Torre de Moncorvo.
Para saber mais sobre fungos clique aqui.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Ao encontro da aldeia abandonada do Gavião

Já há algum tempo que andava com a ideia de fazer uma visita a aldeia abandonada do Gavião, mas como o tempo não dá pra tudo, ainda o não tinha feito, mas no inicio desta semana, houve tempo para me deslocar a esta aldeia, onde em tempos moraram algumas famílias, encontrando-se agora abandonada, mas não na totalidade, uma vez que ainda existem algumas casas com telhado e portas fechadas, umas três ou quatro, presumo eu que pertençam a alguém que tenha propriedades ali perto. O melhor acesso para o Gavião é deslocar-se de Vila Flor em direcção ao Seixo de Manhoses e um pouco depois da entrada da aldeia, há uma placa indicando que se deve virar à esquerda em direcção ao Gavião, por um caminho em terra com alguma brita.
Vão-se encontrar alguns caminhos mais, mas é seguir sempre o inicial que tem alguma brita, até se encontrar um Cruzeiro. Um pouco mais à frente começam-se logo a ver algumas casas em ruínas, chegamos então ao Gavião. Todo o percurso foi feito de carro sem qualquer complicação.
Assim que dei entrada na aldeia, não perdi tempo, em começar a explorar a aldeia, entrando em algumas casas em ruínas, havendo apenas três ou quatro como referi anteriormente conservadas com telhado e portas, ao contrario das restantes que se encontram em completo abandono, em ruínas, onde a maioria só resta mesmo as paredes, paredes estas na maioria em granito. Desta aldeia abandonada consegue-se avistar o imenso Vale da Vilariça.
Depois de ter percorrido toda a aldeia, faltava apenas ir ao encontro da Capela, capela esta que está também em ruínas. ao entrar no seu interior pode verse o que resta do alter. Seria bom que pelo menos se restaura-se esta capela. Quem sabe se no futuro, não haverá alguém interessado em habitar a aldeia. Uma aldeia turística era uma boa ideia.

Depois de visitar o interior da capela chegou o momento de regressar a casa, mas é para voltar noutro dia e explorar mais ao pormenor.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mirandela - Tons de Outono na Ribeira de Carvalhais







Imagens captadas ainda em Mirandela, mas desta vez junto à Ribeira de Carvalhais, também com destaque para os tons de Outono e para os reflexos na água da ribeira.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cores de Outono em Mirandela








Algumas de muitas fotografias captadas na cidade de Mirandela, no Parque Dr.º José Gama, na margem direita do Rio Tua, havendo destaque para as cores de Outono e alguns reflexos na água.